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Crítica

Crítica

A Casa do Medo: Terror que Aflige

12/10/2018

A Casa do Medo: Incidente em Ghostland prende o espectador em uma tensão gigantesca do começo ao fim e o faz partilhar da angústia de suas protagonistas

escrito por
Luis Henrique Franco

A Casa do Medo: Incidente em Ghostland prende o espectador em uma tensão gigantesca do começo ao fim e o faz partilhar da angústia de suas protagonistas

escrito por
Luis Henrique Franco
12/10/2018

A primeira impressão que alguém pode ter ao ler um título como A Casa do Medo: Incidente em Ghostland é de que estamos lidando com mais um filme de fantasmas e assombrações, onde algum demônio amaldiçoará a casa de uma pobre família ou alguma entidade sobrenatural irá aterrorizar a vida de algum jovem coitado que se perdeu no local. Mas não se engane. Sobrenatural não é a palavra de ordem aqui.

O filme começa com duas irmãs se mudando com sua mãe para a casa de uma tia que faleceu. A casa é um típico cenário de filmes de terror, extremamente velha, suja e desgastada, com diversos quartos escuros e com bonecas em todos os cantos possíveis (o que já semeia a ideia de que teremos algo semelhante a um Annabelle). De repente, a família é ataca por uma dupla de criminosos que tentam matar a mãe e aprisionar as filhas.

Um ponto interessante do filme é justamente jogar com esse conflito entre realidade e imaginação, entre o que poderia ser um horror sobrenatural e um terror baseado na realidade. Dando protagonismo a Beth, uma das irmãs que possui uma grande imaginação para escrever contos de terror, mas que acaba se perdendo em seus próprios mundos ficcionais, o filme não deixa claro a princípio quem vai ser o principal antagonista da trama: um fantasma, um boneco assombrado ou os dois criminosos.

Com uma exploração do terror intensa, são raros os momentos em que o público pode respirar, e a tensão se propaga mesmo nos momentos mais “tranquilos”, fazendo com que o público sinta na pele a aflição das duas irmãs e saia da sessão com um aperto no peito. As atrizes em si não fazem muito além do trabalho esperado, não chegando realmente a surpreender com grandes atuações, mas conseguem se enquadrar perfeitamente no clima proposto pelo filme e abraçam o horror de suas personagens de forma a forçar o público a mergulhar na vivência das duas e compartilhar seu sofrimento. Mais do que isso, o filme faz com que você sinta o trauma das duas pela experiência passada, causando, muito mais do que medo em si, uma aflição perpétua do momento inicial até os créditos finais.

É difícil achar filmes de terror hoje em dia que consigam causar tanta tensão por tanto tempo e te fazer sofrer junto com os personagens. Nesse quesito, A Casa do Medo: Incidente em Ghostland, consegue se sobressair à maioria dos outros, mesmo que também apresente alguns defeitos e clichês em sua narrativa. Distribuído pela Paris Filmes, o filme estreia em 18 de setembro nos cinemas!

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Direção: 
Criação:
Roteirista 1
Roteirista 2
Roteirista 3
Diretor 1
Diretor 2
Diretor 3
Elenco Principal:
Ator 1
Ator 2
Ator 3
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A Casa do Medo: Incidente em Ghostland prende o espectador em uma tensão gigantesca do começo ao fim e o faz partilhar da angústia de suas protagonistas

crítica por
Luis Henrique Franco
12/10/2018

A primeira impressão que alguém pode ter ao ler um título como A Casa do Medo: Incidente em Ghostland é de que estamos lidando com mais um filme de fantasmas e assombrações, onde algum demônio amaldiçoará a casa de uma pobre família ou alguma entidade sobrenatural irá aterrorizar a vida de algum jovem coitado que se perdeu no local. Mas não se engane. Sobrenatural não é a palavra de ordem aqui.

O filme começa com duas irmãs se mudando com sua mãe para a casa de uma tia que faleceu. A casa é um típico cenário de filmes de terror, extremamente velha, suja e desgastada, com diversos quartos escuros e com bonecas em todos os cantos possíveis (o que já semeia a ideia de que teremos algo semelhante a um Annabelle). De repente, a família é ataca por uma dupla de criminosos que tentam matar a mãe e aprisionar as filhas.

Um ponto interessante do filme é justamente jogar com esse conflito entre realidade e imaginação, entre o que poderia ser um horror sobrenatural e um terror baseado na realidade. Dando protagonismo a Beth, uma das irmãs que possui uma grande imaginação para escrever contos de terror, mas que acaba se perdendo em seus próprios mundos ficcionais, o filme não deixa claro a princípio quem vai ser o principal antagonista da trama: um fantasma, um boneco assombrado ou os dois criminosos.

Com uma exploração do terror intensa, são raros os momentos em que o público pode respirar, e a tensão se propaga mesmo nos momentos mais “tranquilos”, fazendo com que o público sinta na pele a aflição das duas irmãs e saia da sessão com um aperto no peito. As atrizes em si não fazem muito além do trabalho esperado, não chegando realmente a surpreender com grandes atuações, mas conseguem se enquadrar perfeitamente no clima proposto pelo filme e abraçam o horror de suas personagens de forma a forçar o público a mergulhar na vivência das duas e compartilhar seu sofrimento. Mais do que isso, o filme faz com que você sinta o trauma das duas pela experiência passada, causando, muito mais do que medo em si, uma aflição perpétua do momento inicial até os créditos finais.

É difícil achar filmes de terror hoje em dia que consigam causar tanta tensão por tanto tempo e te fazer sofrer junto com os personagens. Nesse quesito, A Casa do Medo: Incidente em Ghostland, consegue se sobressair à maioria dos outros, mesmo que também apresente alguns defeitos e clichês em sua narrativa. Distribuído pela Paris Filmes, o filme estreia em 18 de setembro nos cinemas!

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A Casa do Medo: Incidente em Ghostland prende o espectador em uma tensão gigantesca do começo ao fim e o faz partilhar da angústia de suas protagonistas

escrito por
Luis Henrique Franco
12/10/2018
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A Casa do Medo: Incidente em Ghostland prende o espectador em uma tensão gigantesca do começo ao fim e o faz partilhar da angústia de suas protagonistas

escrito por
Luis Henrique Franco
12/10/2018

A primeira impressão que alguém pode ter ao ler um título como A Casa do Medo: Incidente em Ghostland é de que estamos lidando com mais um filme de fantasmas e assombrações, onde algum demônio amaldiçoará a casa de uma pobre família ou alguma entidade sobrenatural irá aterrorizar a vida de algum jovem coitado que se perdeu no local. Mas não se engane. Sobrenatural não é a palavra de ordem aqui.

O filme começa com duas irmãs se mudando com sua mãe para a casa de uma tia que faleceu. A casa é um típico cenário de filmes de terror, extremamente velha, suja e desgastada, com diversos quartos escuros e com bonecas em todos os cantos possíveis (o que já semeia a ideia de que teremos algo semelhante a um Annabelle). De repente, a família é ataca por uma dupla de criminosos que tentam matar a mãe e aprisionar as filhas.

Um ponto interessante do filme é justamente jogar com esse conflito entre realidade e imaginação, entre o que poderia ser um horror sobrenatural e um terror baseado na realidade. Dando protagonismo a Beth, uma das irmãs que possui uma grande imaginação para escrever contos de terror, mas que acaba se perdendo em seus próprios mundos ficcionais, o filme não deixa claro a princípio quem vai ser o principal antagonista da trama: um fantasma, um boneco assombrado ou os dois criminosos.

Com uma exploração do terror intensa, são raros os momentos em que o público pode respirar, e a tensão se propaga mesmo nos momentos mais “tranquilos”, fazendo com que o público sinta na pele a aflição das duas irmãs e saia da sessão com um aperto no peito. As atrizes em si não fazem muito além do trabalho esperado, não chegando realmente a surpreender com grandes atuações, mas conseguem se enquadrar perfeitamente no clima proposto pelo filme e abraçam o horror de suas personagens de forma a forçar o público a mergulhar na vivência das duas e compartilhar seu sofrimento. Mais do que isso, o filme faz com que você sinta o trauma das duas pela experiência passada, causando, muito mais do que medo em si, uma aflição perpétua do momento inicial até os créditos finais.

É difícil achar filmes de terror hoje em dia que consigam causar tanta tensão por tanto tempo e te fazer sofrer junto com os personagens. Nesse quesito, A Casa do Medo: Incidente em Ghostland, consegue se sobressair à maioria dos outros, mesmo que também apresente alguns defeitos e clichês em sua narrativa. Distribuído pela Paris Filmes, o filme estreia em 18 de setembro nos cinemas!

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