Crítica

Crítica

Exército de Ladrões: um spin-off que corrige os erros do filme original

29/10/2021

Evitando os exageros de Army of The Dead, Exército de Ladrões fornece uma boa história de origem para um dos personagens mais interessantes do filme original, e uma proposta divertida e excitante para os fãs de filmes de roubo.

escrito por
Luis Henrique Franco

Evitando os exageros de Army of The Dead, Exército de Ladrões fornece uma boa história de origem para um dos personagens mais interessantes do filme original, e uma proposta divertida e excitante para os fãs de filmes de roubo.

escrito por
Luis Henrique Franco
29/10/2021

Exército de Ladrões: Invasão da Europa é um Spin Off e uma Prequel do filme Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, dirigido por Zack Snyder e lançado também esse ano. Ao contrário do filme original, entretanto, essa nova produção da Netflix deixa de lado o apocalipse zumbi para focar mais no trabalho de seus personagens e sua missão de arrombar cofres. E é justamente por deixar de lado a premissa mais exagerado que o anterior que esta produção, consegue ser um filme melhor e mais interessante.

Acompanhando a história de origem de Ludwig Dieter (Matthias Schweighofer), o filme conta como ele foi recrutado pela misteriosa Gwendoline Star (Nathalie Emmanuel) para executar o grande roubo dos famosos cofres produzidos por Hans Wagner. Baseados nas óperas do Ciclo do Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner, esses cofres teriam um sistema extremamente único que os torna praticamente inexpugnáveis, mas Gwen acredita que, ao lado de Dieter, ela pode ser capaz de abri-los e entrar para a história.

Matthias Schweighofer e Nathalie Emmanuel em cena de Exército de Ladrões

O primeiro ponto positivo do filme é justamente a ausência dos zumbis. Embora o surto em Las Vegas seja mencionado, esse filme praticamente o ignora por completo e foca naquilo que pretende ser: um filme de roubo bastante típico e sem muitos floreios e ideias extravagantes. O conflito principal do filme gira em torno de se Ludwig, Gwen e sua equipe conseguirão arrombar os três cofres com localização conhecida. Seguindo a ordem das óperas que os inspiram, o grupo viaja de um local para o outro da Europa, onde cada cofre apresenta uma nova dificuldade e um sistema antirroubo mais complexo que o anterior. Sem depender de aspectos fantásticos, o filme depende apenas da tensão de cada um dos roubos e dos conflitos dentro da equipe para instigar seu público. Como consequência, é um filme mais comum, seguindo uma fórmula tradicional e sem grandes surpresas em sua narrativa. Por outro lado, não extrapola os limites de sua própria construção de mundo e não se perde em absurdos desnecessários.

Assim como no filme original, Ludwig é o grande destaque entre os personagens, com sua natureza animada, mas ao mesmo tempo apreensiva. Novato no ramo de arrombamentos, ele desfruta de uma inquietação constante, provocada hora pelo medo de os roubos darem errado, hora pela sua própria excitação diante do que está realizando. Um fã dos trabalhos tanto do ficcional Hans Wagner quanto do compositor real Richard Wagner, ele demonstra um respeito imenso pela forma como cada cofre segue a história das óperas e baseia seus sistemas de defesa nas composições. Seu lado metódico é extremamente divertido de se ver pelo fato de que não se mostra em momento algum da trama, exceto quando ele está diante de um dos cofres, quando seu personagem muda praticamente por completo.

Ludiwg diante de um dos famosos cofres de Hans Wagner

De maneira inteligente, o filme estabelece sua tensão no conflito de opostos presente em cada roubo. Em todos eles, existe a noção clara de que o tempo para se executar a tarefa é curto, e Ludwig precisa se apressar para a equipe não ser pega. Ao mesmo tempo, os cofres são complexos demais e possuem um sistema que os tranca para sempre caso a combinação errada seja colocada, fazendo com que a operação tenha que ser feita com cuidado, cautela e lentidão. Assim, ficamos apreensivos diante da necessidade de cuidado em contraste com a urgência por rapidez.

A tensão também é construída pelo fato de que, ao contrário do primeiro filme, os riscos existem e são sérios, mesmo que não tão drásticos quanto o filme original. Na situação de Army of the Dead, o fracasso da missão significa ser comido por zumbis. Em Exército de Ladrões, o erro da equipe os levaria para a prisão, mas não necessariamente à morte. E isso trabalha em favor do filme, evitando o conforto que muitas Prequels acabam causando quando, ao vermos um personagem já conhecido, paramos de nos preocupar porque sabemos que ele vai estar nos eventos posteriores narrados no filme original. Aqui, mesmo sabendo que Ludiwg sobrevive, não temos certeza de que ele completará a missão, nem que tudo terminará bem para ele. Tudo o que sabemos é que ele não morre.

Ludwig escuta com cuidado para tentar abrir o cofre.

Mas mesmo com o problema das Prequels sendo evitado, Exército de Ladrões ainda tem seus defeitos. Não é o filme mais inovador do gênero e se prende muito à fórmula conhecida, mesmo em seus personagens. Olhando para a equipe de ladrões, Ludwig é realmente o único personagem mais interessante. Nathalie Emmanuel consegue dar à sua personagem um ar misterioso e um lado de lutadora bastante interessante, mas não tem a performance mais atraente do filme. Já o resto da equipe se restringe aos estereótipos conhecidos: temos a hacker (Ruby O. Fee), o piloto (Guz Khan) e o homem de ação (Stuart Martin), que até tenta, mas não consegue ser um antagonista divertido ou representar uma ameaça séria. Por outro lado, a dupla de detetives (Jonathan Cohen e Noémie Nakai), apesar de também seguirem o padrão de incompetência comum nesses filmes, surpreendem em alguns momentos com triadas bastante cômicas ou com revelações importantes sobre seu passado e a conexão deles com a série de roubos.

Os cinco membros da equipe reunida para realizar o roubo dos três cofres.

Abandonando as ideias ruins de seu antecessor e focando em contar uma história compreensível, Exército de Ladrões não explora novas possibilidades dentro de seu gênero e se limita a se divertir com sua própria proposta e seus personagens, enquanto faz uma interessante e inesperada homenagem à obra de Richard Wagner e sua importância. É um filme bastante dentro do padrão, e não tenta ser mais do que isso. Às vezes, menos é mais.

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Exército de Ladrões: Invasão da Europa

Exército de Ladrões: Invasão da Europa

Direção: 
Criação:
Roteirista 1
Roteirista 2
Roteirista 3
Diretor 1
Diretor 2
Diretor 3
Elenco Principal:
Ator 1
Ator 2
Ator 3
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Evitando os exageros de Army of The Dead, Exército de Ladrões fornece uma boa história de origem para um dos personagens mais interessantes do filme original, e uma proposta divertida e excitante para os fãs de filmes de roubo.

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Luis Henrique Franco
29/10/2021

Exército de Ladrões: Invasão da Europa é um Spin Off e uma Prequel do filme Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, dirigido por Zack Snyder e lançado também esse ano. Ao contrário do filme original, entretanto, essa nova produção da Netflix deixa de lado o apocalipse zumbi para focar mais no trabalho de seus personagens e sua missão de arrombar cofres. E é justamente por deixar de lado a premissa mais exagerado que o anterior que esta produção, consegue ser um filme melhor e mais interessante.

Acompanhando a história de origem de Ludwig Dieter (Matthias Schweighofer), o filme conta como ele foi recrutado pela misteriosa Gwendoline Star (Nathalie Emmanuel) para executar o grande roubo dos famosos cofres produzidos por Hans Wagner. Baseados nas óperas do Ciclo do Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner, esses cofres teriam um sistema extremamente único que os torna praticamente inexpugnáveis, mas Gwen acredita que, ao lado de Dieter, ela pode ser capaz de abri-los e entrar para a história.

Matthias Schweighofer e Nathalie Emmanuel em cena de Exército de Ladrões

O primeiro ponto positivo do filme é justamente a ausência dos zumbis. Embora o surto em Las Vegas seja mencionado, esse filme praticamente o ignora por completo e foca naquilo que pretende ser: um filme de roubo bastante típico e sem muitos floreios e ideias extravagantes. O conflito principal do filme gira em torno de se Ludwig, Gwen e sua equipe conseguirão arrombar os três cofres com localização conhecida. Seguindo a ordem das óperas que os inspiram, o grupo viaja de um local para o outro da Europa, onde cada cofre apresenta uma nova dificuldade e um sistema antirroubo mais complexo que o anterior. Sem depender de aspectos fantásticos, o filme depende apenas da tensão de cada um dos roubos e dos conflitos dentro da equipe para instigar seu público. Como consequência, é um filme mais comum, seguindo uma fórmula tradicional e sem grandes surpresas em sua narrativa. Por outro lado, não extrapola os limites de sua própria construção de mundo e não se perde em absurdos desnecessários.

Assim como no filme original, Ludwig é o grande destaque entre os personagens, com sua natureza animada, mas ao mesmo tempo apreensiva. Novato no ramo de arrombamentos, ele desfruta de uma inquietação constante, provocada hora pelo medo de os roubos darem errado, hora pela sua própria excitação diante do que está realizando. Um fã dos trabalhos tanto do ficcional Hans Wagner quanto do compositor real Richard Wagner, ele demonstra um respeito imenso pela forma como cada cofre segue a história das óperas e baseia seus sistemas de defesa nas composições. Seu lado metódico é extremamente divertido de se ver pelo fato de que não se mostra em momento algum da trama, exceto quando ele está diante de um dos cofres, quando seu personagem muda praticamente por completo.

Ludiwg diante de um dos famosos cofres de Hans Wagner

De maneira inteligente, o filme estabelece sua tensão no conflito de opostos presente em cada roubo. Em todos eles, existe a noção clara de que o tempo para se executar a tarefa é curto, e Ludwig precisa se apressar para a equipe não ser pega. Ao mesmo tempo, os cofres são complexos demais e possuem um sistema que os tranca para sempre caso a combinação errada seja colocada, fazendo com que a operação tenha que ser feita com cuidado, cautela e lentidão. Assim, ficamos apreensivos diante da necessidade de cuidado em contraste com a urgência por rapidez.

A tensão também é construída pelo fato de que, ao contrário do primeiro filme, os riscos existem e são sérios, mesmo que não tão drásticos quanto o filme original. Na situação de Army of the Dead, o fracasso da missão significa ser comido por zumbis. Em Exército de Ladrões, o erro da equipe os levaria para a prisão, mas não necessariamente à morte. E isso trabalha em favor do filme, evitando o conforto que muitas Prequels acabam causando quando, ao vermos um personagem já conhecido, paramos de nos preocupar porque sabemos que ele vai estar nos eventos posteriores narrados no filme original. Aqui, mesmo sabendo que Ludiwg sobrevive, não temos certeza de que ele completará a missão, nem que tudo terminará bem para ele. Tudo o que sabemos é que ele não morre.

Ludwig escuta com cuidado para tentar abrir o cofre.

Mas mesmo com o problema das Prequels sendo evitado, Exército de Ladrões ainda tem seus defeitos. Não é o filme mais inovador do gênero e se prende muito à fórmula conhecida, mesmo em seus personagens. Olhando para a equipe de ladrões, Ludwig é realmente o único personagem mais interessante. Nathalie Emmanuel consegue dar à sua personagem um ar misterioso e um lado de lutadora bastante interessante, mas não tem a performance mais atraente do filme. Já o resto da equipe se restringe aos estereótipos conhecidos: temos a hacker (Ruby O. Fee), o piloto (Guz Khan) e o homem de ação (Stuart Martin), que até tenta, mas não consegue ser um antagonista divertido ou representar uma ameaça séria. Por outro lado, a dupla de detetives (Jonathan Cohen e Noémie Nakai), apesar de também seguirem o padrão de incompetência comum nesses filmes, surpreendem em alguns momentos com triadas bastante cômicas ou com revelações importantes sobre seu passado e a conexão deles com a série de roubos.

Os cinco membros da equipe reunida para realizar o roubo dos três cofres.

Abandonando as ideias ruins de seu antecessor e focando em contar uma história compreensível, Exército de Ladrões não explora novas possibilidades dentro de seu gênero e se limita a se divertir com sua própria proposta e seus personagens, enquanto faz uma interessante e inesperada homenagem à obra de Richard Wagner e sua importância. É um filme bastante dentro do padrão, e não tenta ser mais do que isso. Às vezes, menos é mais.

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Crítica

Evitando os exageros de Army of The Dead, Exército de Ladrões fornece uma boa história de origem para um dos personagens mais interessantes do filme original, e uma proposta divertida e excitante para os fãs de filmes de roubo.

escrito por
Luis Henrique Franco
29/10/2021
nascimento

Evitando os exageros de Army of The Dead, Exército de Ladrões fornece uma boa história de origem para um dos personagens mais interessantes do filme original, e uma proposta divertida e excitante para os fãs de filmes de roubo.

escrito por
Luis Henrique Franco
29/10/2021

Exército de Ladrões: Invasão da Europa é um Spin Off e uma Prequel do filme Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, dirigido por Zack Snyder e lançado também esse ano. Ao contrário do filme original, entretanto, essa nova produção da Netflix deixa de lado o apocalipse zumbi para focar mais no trabalho de seus personagens e sua missão de arrombar cofres. E é justamente por deixar de lado a premissa mais exagerado que o anterior que esta produção, consegue ser um filme melhor e mais interessante.

Acompanhando a história de origem de Ludwig Dieter (Matthias Schweighofer), o filme conta como ele foi recrutado pela misteriosa Gwendoline Star (Nathalie Emmanuel) para executar o grande roubo dos famosos cofres produzidos por Hans Wagner. Baseados nas óperas do Ciclo do Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner, esses cofres teriam um sistema extremamente único que os torna praticamente inexpugnáveis, mas Gwen acredita que, ao lado de Dieter, ela pode ser capaz de abri-los e entrar para a história.

Matthias Schweighofer e Nathalie Emmanuel em cena de Exército de Ladrões

O primeiro ponto positivo do filme é justamente a ausência dos zumbis. Embora o surto em Las Vegas seja mencionado, esse filme praticamente o ignora por completo e foca naquilo que pretende ser: um filme de roubo bastante típico e sem muitos floreios e ideias extravagantes. O conflito principal do filme gira em torno de se Ludwig, Gwen e sua equipe conseguirão arrombar os três cofres com localização conhecida. Seguindo a ordem das óperas que os inspiram, o grupo viaja de um local para o outro da Europa, onde cada cofre apresenta uma nova dificuldade e um sistema antirroubo mais complexo que o anterior. Sem depender de aspectos fantásticos, o filme depende apenas da tensão de cada um dos roubos e dos conflitos dentro da equipe para instigar seu público. Como consequência, é um filme mais comum, seguindo uma fórmula tradicional e sem grandes surpresas em sua narrativa. Por outro lado, não extrapola os limites de sua própria construção de mundo e não se perde em absurdos desnecessários.

Assim como no filme original, Ludwig é o grande destaque entre os personagens, com sua natureza animada, mas ao mesmo tempo apreensiva. Novato no ramo de arrombamentos, ele desfruta de uma inquietação constante, provocada hora pelo medo de os roubos darem errado, hora pela sua própria excitação diante do que está realizando. Um fã dos trabalhos tanto do ficcional Hans Wagner quanto do compositor real Richard Wagner, ele demonstra um respeito imenso pela forma como cada cofre segue a história das óperas e baseia seus sistemas de defesa nas composições. Seu lado metódico é extremamente divertido de se ver pelo fato de que não se mostra em momento algum da trama, exceto quando ele está diante de um dos cofres, quando seu personagem muda praticamente por completo.

Ludiwg diante de um dos famosos cofres de Hans Wagner

De maneira inteligente, o filme estabelece sua tensão no conflito de opostos presente em cada roubo. Em todos eles, existe a noção clara de que o tempo para se executar a tarefa é curto, e Ludwig precisa se apressar para a equipe não ser pega. Ao mesmo tempo, os cofres são complexos demais e possuem um sistema que os tranca para sempre caso a combinação errada seja colocada, fazendo com que a operação tenha que ser feita com cuidado, cautela e lentidão. Assim, ficamos apreensivos diante da necessidade de cuidado em contraste com a urgência por rapidez.

A tensão também é construída pelo fato de que, ao contrário do primeiro filme, os riscos existem e são sérios, mesmo que não tão drásticos quanto o filme original. Na situação de Army of the Dead, o fracasso da missão significa ser comido por zumbis. Em Exército de Ladrões, o erro da equipe os levaria para a prisão, mas não necessariamente à morte. E isso trabalha em favor do filme, evitando o conforto que muitas Prequels acabam causando quando, ao vermos um personagem já conhecido, paramos de nos preocupar porque sabemos que ele vai estar nos eventos posteriores narrados no filme original. Aqui, mesmo sabendo que Ludiwg sobrevive, não temos certeza de que ele completará a missão, nem que tudo terminará bem para ele. Tudo o que sabemos é que ele não morre.

Ludwig escuta com cuidado para tentar abrir o cofre.

Mas mesmo com o problema das Prequels sendo evitado, Exército de Ladrões ainda tem seus defeitos. Não é o filme mais inovador do gênero e se prende muito à fórmula conhecida, mesmo em seus personagens. Olhando para a equipe de ladrões, Ludwig é realmente o único personagem mais interessante. Nathalie Emmanuel consegue dar à sua personagem um ar misterioso e um lado de lutadora bastante interessante, mas não tem a performance mais atraente do filme. Já o resto da equipe se restringe aos estereótipos conhecidos: temos a hacker (Ruby O. Fee), o piloto (Guz Khan) e o homem de ação (Stuart Martin), que até tenta, mas não consegue ser um antagonista divertido ou representar uma ameaça séria. Por outro lado, a dupla de detetives (Jonathan Cohen e Noémie Nakai), apesar de também seguirem o padrão de incompetência comum nesses filmes, surpreendem em alguns momentos com triadas bastante cômicas ou com revelações importantes sobre seu passado e a conexão deles com a série de roubos.

Os cinco membros da equipe reunida para realizar o roubo dos três cofres.

Abandonando as ideias ruins de seu antecessor e focando em contar uma história compreensível, Exército de Ladrões não explora novas possibilidades dentro de seu gênero e se limita a se divertir com sua própria proposta e seus personagens, enquanto faz uma interessante e inesperada homenagem à obra de Richard Wagner e sua importância. É um filme bastante dentro do padrão, e não tenta ser mais do que isso. Às vezes, menos é mais.

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